DRAGÃO DO CERRADO

Atlético Clube Goianiense
Fundado em 02 de Abril de 1937
Dragão é o Mascote
Rubro-Negro são suas cores
Estádio Antonio Accioly é sua Casa
A Campininha o Abriga

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Subir ou não subir, eis a questão atleticana

Felipe Ribeiro
Da Editoria de Esportes / http://www.dm.com.br/impresso/7648/esportes/52515,subir_ou_nao_subir_eis_a_questao_atleticana

A segunda derrota no octogonal final da Série C, para o Brasil-RS, em Pelotas, no último sábado, reafirmou a dificuldade do Atlético em vencer fora de casa na competição. O retrospecto negativo nos duelos em domínios adversários é uma constante: em 11 jogos, foram três vitórias, três empates e cinco derrotas, com aproveitamento de 36%. De 33 pontos disputados, foram só 12 conquistados longe de Goiânia.

No entanto, o fracasso fora de casa na Série C não é novidade para o torcedor rubro-negro. No octogonal do ano passado, o Dragão obteve apenas uma vitória em domínios adversários. O trunfo foi conquistado diante do Nacional-PB, pior time da fase final. A dificuldade longe de Goiânia teve resultado desastroso na última rodada. O Atlético precisava vencer o Barras-PI, que já estava fora da briga pelas quatro vagas na Série B. A partida, disputada em Teresina, terminou com vitória dos piauienses por 2 a 1, e o Dragão amargou a sexta colocação na tabela e perdeu a vaga.

Já na atual edição da Série C, o desempenho piora a cada etapa. Na 3ª fase, apenas um empate em três jogos. Nesta fase final, duas derrotas em dois jogos fora do Estádio Serra Dourada. A variação no time titular, motivada por desfalques ou suspensões, o cansaço das longas viagens pelo Brasil e o fato de o Dragão não conseguir repetir as boas atuações que apresenta em casa são alguns motivadores do retrospecto.

Nas duas últimas partidas longe de Goiânia, o meia Anaílson, responsável pela criação da maioria das jogadas de ataque, desfalcou a equipe. Ele se recupera de lesão muscular na coxa direita e deve voltar ao time somente na partida de domingo contra o Confiança-SE, em Goiânia. Comentarista da Rádio 730 e da TV Brasil Central (TBC), Evandro Gomes acredita que as ausências em campo são o principal motivador das derrotas.

“No jogo contra o Brasil, o Atlético perdeu três jogadores importantes. Anaílson, Róbston e Wesley fizeram falta no meio-campo”, afirma. “Se o Atlético estiver completo, acredito que pode obter duas vitórias fora de casa neste octogonal e ainda ser campeão”.

Já o goleiro Márcio, único do elenco a atuar em todos os jogos do Atlético na Série C, considera aceitável o retrospecto. “Perdemos pouco no torneio. Estamos sendo pressionados por derrotas fora de casa, mas hoje no futebol isso é normal”, destaca.

Presidência

O presidente licenciado do Atlético, Valdivino de Oliveira, vai retornar ao cargo após 60 dias de afastamento. Durante o período, ele assumiu cargo na Secretaria da Fazenda do Distrito Federal. O presidente interino, Maurício Sampaio, estipulou a transição para amanhã. No entanto, ele ainda não calculou a data exata que termina o prazo.

“Ainda temos que saber quando a licença foi registrada na Federação Goiana de Futebol (FGF). Mas já está tudo acertado, neste período o Valdivino teve que se adequar e tomar posse na secretaria”, afirma Maurício, que irá retornar à vice-presidência, e já adiantou que não almeja cargo no clube no ano que vem, quando serão realizadas eleições.

Nenhum comentário: